Coletas das Amostras em Campo
Visão Geral
EPIs e EPCs são vitais para evitar contaminação das pessoas e das amostras.
Cada ambiente demanda cuidados e de procedimentos na coleta das amostras
Em cada ambiente da natureza existe um micro-bioma característico e próprio, respeitamos essas especificidades locais para identificar e desenvolver geneticamente as vocações para consumir poluentes e/ou agentes tóxicos.
Todas as amostras coletadas em campo possuem grande relevância em nosso trabalho de prestação de serviços de manutenção e recuperação ambiental, na Workgen empregamos processos que garantem a rastreabilidade e integridade das amostras ao longo de toda a sequência laboral, que se inicia na preparação da documentação, recipientes esterilizados, mapeamento dos locais exatos de coleta das amostras, uso de EPIs, procedimentos operacionais padronizados, acondicionamento térmico e transporte até a chegada ao laboratório de análises e a produção dos laudos.
As amostras coletadas dos locais de estudo são enviadas aos laboratórios, acreditados junto aos órgãos públicos competentes, nestes estudos laboratoriais serão identificadas características físico, químicas e biológicas, bem como as suas condições de tratabilidade, mediante os parâmetros legais estabelecidos.
Como exemplo, no Estado de São Paulo, os laudos resultantes devem incluir a análise dos parâmetros no Decreto 8468/76, em seu artigo 19A, alinhado com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Todos os procedimentos laboratoriais devem possuir embasamento em metodologias internacional e nacionalmente reconhecidas, tendo como premissa o rigoroso controle da qualidade de seus processos.
Destaques para o Decreto 8468/76 – artigo 16 do Estado de São Paulo, análise de efluentes sendo direcionada através da Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, sendo um dos métodos mais populares para o exame de água e esgoto. Vale ressaltar que existem muitos laboratórios que empregam diversas metodologias que também são reconhecidas, como é o caso da EPA ou de emprego de Kits que em muitos casos são adaptações do Standard, EPA e DIN.
Muitos dos métodos empregados são aprovados pela APHA (American Public Health Association), AWWA (American Water Works Association) e WEF (Water Environment Federation).
Segundo as normativas brasileiras, os laboratórios precisam demonstrar imparcialidade, transparência, competência, capacidade e desempenho técnico para realizar as análises e serem acreditados pelo (INMETRO) Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia e Coordenação Geral de Acreditação – CGCRE, .
A norma NBR ISO/IEC 17025:2005 da ABNT, discorre sobre as competências dos laboratórios, garantindo que produzam informações precisas, confiáveis, reprodutíveis e com rastreabilidade.
Laudos que não sejam produzidos por laboratórios que estejam dentro da norma não são aceitos pela CETESB, conforme estabelecido pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, resolução SMA 90/2012.
Importante destacar que por esta resolução, fica proibido que as empresas geradoras de efluentes coletem suas amostras e as levem até os laboratórios de análises.
O uso de laboratórios acreditados é vital para que todas as normas ambientais legais sejam respeitadas e para que os órgãos competentes possam evitar penalidades, multas e até a interdição por lacração.
Voltando à rotina das coletas das amostras, uma sequência confiável de atividade de extração de amostras do meio ambiente, garante que tenhamos resultados livres de erros e contaminações, permitindo assim a seleção e o desenvolvimento exclusivos das culturas microbianas encontradas em cada ambiente.
As amostras podem ser extraída de áreas urbanas ou rurais, líquidos ou sólidos, oriundas de incontáveis ambientes que podem ser mais ou menos agressivos e hostís à vida microbiana, todavia devido às constantes alterações ambientais, as amostras não são iguais, o planejamento da coleta deve ser criterioso para fornecer quantidade de amostras suficiente para a realização de todos os testes requeridos.
Pontos importantes:
- A metodologia de coleta das amostras
- Locais específico dentro do ambiente
- Repetição e regularidade
- Contaminação das amostras
- Transporte e validade
- Manuseio e armazenagem
Procedimentos e Cuidados para não contaminar as amostras coletadas em campo
Planejamento de Coleta das Amostras
Existem diversos manuais e procedimentos para a retirada de amostras de líquidos e sólidos, como referências para retirada de amostras líquidas de água, temos as seguintes Normas Brasileiras Registradas (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Standard Methods for Water and Wastewater, 21 ed.:
- NBR 9896 – Glossário de poluição das águas - AGO 1993;
- NBR 9897 – Planejamento de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores – Jun 1987
- NBR 9898 – Preservação e técnicas de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores – Jun 1987
- NBR ISO/IEC 17025 – Requisitos gerais para competência de laboratório de ensaio e calibração – jan 2001;
- Standard Methods for Examination of Water and Wastewater, 21 ed. (2005).
Reteiro Resumido:
Plano de amostragem representativa
Amostra
Frascos de coleta
Análise de campo
Preservação das amostras
Identificação
Acondicionamento e Transporte
Material Necessário (mínimo)
- EPIs e EPCs
- GPS;
- Máquina Fotográfica;
- Luvas de procedimento;
- Caixa térmica ou caixa de isopor com gelo reciclável;
- Frasco estéril;
- Termômetro 0º a 50ºC ;
- Equipamento ou material para determinação de pH;
- Álcool a 70ºGL ;
- Caneta própria para escrita em vidro ou plástico com tinta resistente a água ou etiqueta adesiva;
- Ficha de coleta
- Entre outros
Documentação
Todo o procedimento da coleta deve ser documentado inclusive com fotos. A localização precisa dos pontos de coleta deve ser conseguida através de um GPS (Global Positioning System - Sistema de Posicionamento Global). Cada amostra (um ou mais frascos) deve ser acompanhada por uma ficha de coleta e os procedimentos de Cadeia de Custodia devem ser iniciados.
A Cadeia de Custódia é um processo de documentação da historia cronológica da amostra, para garantir a idoneidade e o rastreamento das mesmas. Isto dá a confiança de que a integridade de amostra não foi comprometida se as amostras são para fins legais ou se existe qualquer suspeita que as amostras possam ser adulteradas em qualquer etapa do processo (momento da coleta até a análise).
A ficha de coleta deve ter no mínimo as seguintes informações:
a) Código de Identificação;
b) Autoridade solicitante;
c) Identificação do ponto de amostragem e sua localização;
d) Procedência da amostra (efluente, rio, lago, etc.)
e) Profundidade em que amostra foi coletada;
f) Condições Climáticas no momento da coleta e no período imediatamente anterior; g) Parâmetros analisados no campo e seus resultados;
h) Parâmetros a serem analisados no laboratório;
i) Cadeia de custódia:
a) Nome do técnico que coletou data, hora, assinatura;
b) Nome do técnico que fez o transporte, data, hora, assinatura;
c) Nome do técnico que recebeu a amostra no laboratório, data, hora e assinatura.
j) Espaço para anotar alterações sobre quaisquer ocorrências anormais relacionadas à amostragem, bem como quaisquer condições especiais que possam fornecer dados de importância para a interpretação dos resultados.
Boas práticas de trabalho produzem bons resultados.
Obtemos micro-organismos compatíveis geneticamente ao
combate dos agentes poluidores do meio ambiente.
Em nossas análises de rotinas, são comuns:
-Testes de laboratório para controle mensal de qualidade. (DBO, DQO, SST, coliformes fecais, turbidez, PH e óleos e graxas).
- Análises de toxidades
- Testes de laboratório para a eficiência da biomassa com material de amostra.